Tem um comercial de um shopping de São José do Rio Preto que diz que toda bolsa de mãe é mágica. Eu diria que mais do que uma bolsa mágica, a própria mãe é capaz de magias que a gente nem imagina.
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Você já deve ter perguntado para sua mãe onde estava sua chave, ou aquela roupa que você tanto gosta. Deve ter questionado quando ela insistiu para você levar um agasalho porque ia esfriar (e esfriou), ou um guarda-chuva porque ia chover (e choveu). Você já deve ter perguntado para sua mãe que tanto de sabão se coloca na máquina para lavar roupas. Isso sem contar o amaciante que você provavelmente já deve ter despejado quase um litro dentro da coitada da máquina.
Não podemos esquecer que mãe também é um pouco curandeira. Ela conhece todos os remédios capaz de sarar todo e qualquer sofrimento. Uma vez, quando eu era bem criança, inventei que tinha dificuldade para dormir. Minha mãe, com toda sabedoria que já tinha adquirido nessa vida, me deu um pouquinho de água numa xícara. Mas antes de eu beber ela disse que ia amargar muito. Eu tomei, fiz careta, e dormi logo. Isso é prova do poder que as mães tem de curar até aquilo que só existe na cabeça da gente.
Mãe também é GPS, cozinheira (a melhor do mundo) e também advogada. Quem nunca brigou com o irmão, no meu caso irmã, e a mãe teve que intervir pra um dos dois não sair ferido ou morto? Era cada coisa que minha irmã jogava em mim que se acertasse eu tava com sequela até hoje (ok, exagerei um pouco rsrs).
Ah, e não posso esquecer de falar que elas conseguem achar as coisas até no escuro. E ainda falam aquela famosa frase "se eu for aí e achar vou esfregar na sua cara".
O dia das mães está chegando. Se bem que acredito que todos os dias sejam delas. O que quero dizer com tudo isso, é que independente do lugar, da família, da situação, da época, mãe é sempre mágica. Resolve todos nossos problemas, e nos orienta naqueles que só a gente pode resolver. Mais do que uma bolsa mágica, a magia que as mães têm, é só delas. Quando nasce uma criança, nasce uma mãe.
Portanto, valorize a sua enquanto ela ainda está por perto. Depois que ela partir e virar uma "estrela" lá no céu, não adianta reclamar. Mas fico aqui pensando: será que no céu a gente pode gritar por ela quando a gente esquece a toalha fora do banheiro?
Texto: Fabrício Santana