segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Não Enfrente Tempestades Que Não São Suas

Já parou para pensar o quanto você mudou ao longo dos anos? Não importa qual a sua idade, mas ao longo de um, dois, dez, vinte, cinquenta anos, a gente muda. E muda muito. É mudança no jeito de vestir, no jeito de falar, de se portar, de se comunicar. A gente muda cabelo, sorriso, e até a pele sofre algumas mudanças. O vocabulário se transforma, os gostos se modificam e o interesse perde o foco em alguns setores para focar em outros horizontes.
Imagem: Divulgação Internet

Mas aí vai ter quem diga que mudar é necessário, mas que a gente não pode modificar tanto, caso contrário perde a essência do que sempre foi. E é aí que te respondo: se nem árvore que tem raiz fica igual a vida toda, imagina só você que pode ir onde quiser, quando quiser e da forma como quiser?

Mudar faz parte da vida, da história do ser humano. A humanidade caminha para frente (apesar de algumas atitudes nos mostrar que damos alguns passos para t rás em alguns quesitos). Assim como uma árvore se modifica, como as nuvens no céu se modificam, você também se modifica. 

Pare e pense: quantas pessoas do seu passado conhecem uma versão de você que nem existe mais? 

Se transformar pode ser algo meio apavorante, mas se você se importar com todas as versões que criam de você (sim, as pessoas criam as histórias e acabam acreditando nelas, mesmo que não sejam verdades), vai faltar tempo para cuidar da sua versão original.

E é tão gostoso se modificar, estar aberto ao novo. Nada nessa vida é eterno. Tudo se transforma, se modifica, evolui. E quando você se afasta de algumas pessoas, abrindo mão de tanta coisa que julgava ser importante, fazendo mudanças que jamais imaginou fazer, você percebe que para a lagarta virar borboleta, é preciso deixar o casulo para trás. É necessário sair da zona de conforto e se arriscar nesse mundo. A vida te transforma sem pedir licença e te muda de um jeito irresistível. Você pode até se assustar agora, mas vai agradecer essa transformação lá na frente.

Sendo assim, no meio deste turbilhão de novidades que chegam a todo momento, tente manter o controle, o equilíbrio, a calma. Cada um sabe como fazer isso da melhor forma possível. Seja com exercício físico, meditação, Yoga e tudo mais que você achar que te põe no eixo. Não permita ser sugado pela doença do outro, para que você não precise se molhar sob tempestades que não são suas. Se a tempestade não é sua, não precisa encará-la. Não é egoísmo. Isso é amor próprio. E quando o outro quiser que você grite, use o silêncio. Acredite, não tem nada mais ensurdecedor do que o silêncio.

Abraço do Tifa!

Texto: Fabrício Santana




quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Reclamar ou Mudar?

Você sabe o que é reclamar? Segundo o dicionário, é opor-se por meio de palavras, queixar-se. Pode ser também exigir (o que lhe pertence); pedir ou mandar de maneira veemente; reivindicar. Já o verbo clamar é dizer em alta voz; gritar, bradar, exclamar, protestar com veemência; reclamar, vociferar.


Imagem: Divulgação Internet
Portanto reclamar é insistir em algo que ou é seu por direito (até aqui tudo bem) ou pedir por algo está fora do que você acredita que seja um padrão. Você reclama que o trânsito não anda quando o normal deveria ser a fluidez total. Você reclama da demora em um atendimento quando o normal seria todos serem atendidos dentro da hora marcada.

Mas e quando as reclamações são de algo que poderia ser evitado. Veja bem: você reclama das contas para pagar todo mês. Mas se você não tivesse comprado nada não teria que pagar por nada. Se você consumiu energia elétrica, água, alimento, você tem que dar algo em troca disso. E no nosso mundo atual essa troca é realizada com dinheiro.

Contudo muita gente gostaria de ter a oportunidade de consumir algo, de pagar uma conta, de ter a vida que você tem. Às vezes o que está ruim para você pode ser o sonho de consumo de alguém.

Se você acordou bem, está com saúde, tem onde morar, onde dormir, o que comer, como se locomover no mundo, então você tem muito a agradecer. Todavia se você tem um problema de saúde, mas tem como ir ao médico, agradeça por ter a oportunidade de se tratar. Se você está preso no trânsito dentro do seu carro, agradeça por ter esse conforto para ajudar no seu deslocamento.

O que quero dizer com esses exemplos é que você tem muito mais para agradecer do que para reclamar. Algumas pessoas têm por hábito, sim eu disse hábito, a reclamação. Já levantam da cama reclamando, esbravejando. Mas hábito a gente consegue mudar. Para que isso aconteça é necessário o primeiro passo, ou seja, você querer mudar esse hábito.

Gente que reclama vê ao longo da vida as pessoas se afastando, os amigos mudando, a família tolerando. É que com o passar do tempo essa coisa da reclamação vai enchendo o saco, sabe? Você vai se cansando de ficar perto de gente que só reclama. Esse tipo de gente que parece ter uma nuvem negra em cima da cabeça todos os dias vai "pulando de galho em galho" já que ninguém aguenta tanto mau humor por tanto tempo.

Reclamar para mim é clamar de novo, pedir de novo. Mas as pessoas que reclamam focam na negatividade e não na positividade. Claro que a vida tem lá suas pedras no meio do caminho. Mas quando agradecemos mais, as coisas passam a ter mais fluidez (assim como o trânsito no dia de domingo.

Sendo assim, que tal mudar esse hábito de reclamar e passar a agradecer mais? Que tal mudar o foco da sua vida para que as coisas realmente comecem a fluir e dar certo como você deseja?  Mas esteja ciente que se você não quiser, você vai continuar nesse ciclo de reclamação. E quando as pessoas se forem da sua vida não pergunte qual o problema delas por se afastarem. Olhe para o próprio umbigo e perceba que talvez o problema esteja em você. Tudo pode ser modificado. Só depende de você!

Abraço do Tifa!

Texto: Fabrício Santana

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Quando o Chão se Abrir Aprenda a Voar

Sabe quando dá aquele frio na barriga? Aquela mistura de medo do desconhecido com ansiedade de tudo que ainda está por vir? Parece algo estranho, há quem diga que isso é ruim. Mas eu diria que é apenas o mundo te ensinando a voar. 
Imagem: dreamstime

A vida da gente é feita de ciclos. E para que novos ciclos comecem, ciclos antigos precisam chegar ao fim. E olha que sair da nossa zona de conforto é algo que pode ser um tanto traumático, dolorido, mas é necessário para nossa evolução.

Permanecer sempre do mesmo jeito, no mesmo lugar só contribuiu para uma forma de estagnação de tudo, inclusive do pensamento, da forma de ver o mundo. O ser humano precisa conviver com pessoas, com o que é diferente do "mundinho" que ele está acostumado.

Sabe aquela história de "pensar fora da caixa" ou "ver o mundo fora da caixa"? A gente precisa disso. Precisa expandir os horizontes. E quando a gente faz isso um leque de possibilidades se abre à nossa frente. E como é bom saber que existem outras formas de ver o mundo, outras possibilidades de viver a vida, outros jeitos de seguir adiante.

O seu jeito não é o único jeito certo. Sabe aquela coisa de que 4+5=9? Mas o que dizer de 6+3 que também é igual a 9? O resultado é o mesmo, mas as formas de se chegarem até ele são inúmeras. Basta a nós querer e saber enxergar essas novas possibilidades.

Então, quando o mundo tirar o seu chão, aprenda a voar. As "asas" você já tem. A escolha entre cair no abismo ou bater asas e voar é exclusivamente sua. É você que vai escolher se vai ver o mundo do abismo ou do alto. Se até uma lagarta se transforma, vira borboleta e voa, por que você não consegue? Eu escolhi voar, e você?

Abração do Tifa!!!

Texto: Fabrício Santana

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Faça do Desconhecido um Conhecido

“Não tenha medo do desconhecido. Torne-o conhecido. Se não aguentar, volte”. Esta frase é um conselho do pai da jornalista Anne Lottermann. Segundo Anne, o pai disse isso quando ela tinha 17 anos. 

Imagem: Divulgação Internet
E é a partir deste conselho que nasce o texto de hoje. Quantas vezes você deixou de viver algo por medo do desconhecido? Quantas vezes o medo te impediu de mudar o rumo da sua vida?

Sim, nós temos medo. E esse medo se torna maior ainda quando o medo é de algo que ainda não conhecemos, não dominamos. O medo da vergonha nos trava, nos apavora, no deixa paralisados diante do mundo.

Aí eu te pergunto: qual o problema em errar, em admitir que não deu certo? Qual o problema em não conseguir realizar algo, ou ainda, qual o problema em falar para os outros que você estava errado?

O orgulho, na maioria das vezes, caminha junto com esse medo do desconhecido. E esse orgulho nos sufoca, nos engasga e nos mata um pouco a cada dia. E esta morte lenta é a pior que existe. Deixar de viver para apenas existir é algo insano. 

A humanidade está sendo "treinada" para apenas competir e tentar ser o melhor em tudo a todo tempo. Mas o que é ser melhor? É responder milhares de questões sem interpretá-las direito? É como uma prova de concurso ou de vestibular? Você tem que responder o máximo, de forma certa, em pouco tempo?

E quando você erra ou "sai dos trilhos" do que foi planejado? A vontade é que um buraco se abra? Mas por quê? Você fez algo errado?

Nãooooo! A vida não é assim. Cada um tem seu ritmo. Cada um tem suas habilidades. Cada um faz o que tem que ser feito. Mas não existe resposta pronta. A vida não é para ser gabaritada. Não existe resposta certa ou errada. O que existe é interpretação, oportunidades, caminhos diferentes.

Todos os caminhos são possíveis. E se um caminho não deu muito certo, volte. Comece de novo! Voltar, reiniciar, recomeçar não é vergonha. Vergonha a gente deveria ter em não querer mudar, em ficar sempre no mesmo lugar da mesma forma. Os problemas surgem para que possamos ver o óbvio de um outro ângulo, para que possamos viver o cotidiano de uma forma diferente, ousada.

Já parou para pensar que você é seu maior inimigo? Sua maior luta é com você mesmo? Por isso, torne o desconhecido um completo conhecido. Transforme seu medo em vitalidade. Por mais difícil que possa ser, vai valer a pena. 

Abraço do Tifa

Texto: Fabrício Santana