quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Preste bastante atenção em quem está ao seu redor

 Já reparou que quando você fica feliz nem todo mundo à sua volta fica feliz também? Ou pode acontecer o contrário. Sabe aqueles amigos que só aparecem quando está tudo bem, tudo feliz e você bancando toda a farra, ou pelo menos a maior parte dela? É bom ficar atento pois nem todo mundo é mesmo seu amigo.

Eu costumo chamar de vampiros de amizades. Aquela pessoa que só se aproxima de você quando está interessada em alguma coisa, ou que se afasta de você em momentos difíceis, é bom começar a prestar atenção e se afastar destes sugadores.

O melhor a se fazer para que algum plano dê certo é manter a boca fechada e não contar nada para ninguém. O poder que a inveja tem é gigantesco.

Quantas vezes você contou algum plano para alguém e no decorrer dos dias a coisa desandou? Ou então, indo um pouco mais para a crendice popular, aquela pessoa que vai na tua casa e alguma planta murcha, fica doente e até mesmo morre. Se ela é capaz de destruir uma planta, imagina só o que não faz com sua energia, sua aura, sua vida.

Já falei em outro texto que a gente precisa aprender a dizer não. Dizer não quando não queremos algo, é libertador. Mas, mais do que dizer não, é saber se afastar daquilo ou daquele que te faz mal.

Às vezes você se aproxima de alguém e começa a bocejar, a sentir uma energia negativa. Normalmente a gente diz que o "santo não bateu". Entretanto, pior do que o santo não bater, é você insistir em ficar perto de pessoas que te deixam pra baixo, que sugam suas energias e te provocam mal estar.

E hoje em dia os nervos parecem estar mais à flor da pele. A humanidade, eu diria, que está num processo de desumanização. Parar ter um mundo melhor precisamos nos tornar pessoas melhores.

Nunca permita ser chantageado emocionalmente. Seja forte e jamais permita que alguém te manipule (seja lá como for).

Por isso, preste bastante atenção em que está ao seu redor. Tem muito lobo disfarçado de cordeiro por aí.


Texto: Fabrício Santana

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

É preciso alinhar pensamentos e atitudes para a vida fluir melhor

Você já deve ter parado e pensado em algum momento da sua vida por que as pessoas boas nem sempre se dão bem, e aquelas que são capazes de tudo sempre saem por cima? Será mesmo que esta é a lógica da vida?

Primeiro precisaríamos definir o que é uma pessoa boa. Mas isto é praticamente impossível. Contudo, segundo o que é convencionado pela sociedade, ser uma pessoa boa é aquela que cresce na vida, sem passar por cima de ninguém. 

Agora falando das pessoas não tão boas assim, seriam aquelas capazes de fazer qualquer coisa (e aqui vale tudo mesmo) para conseguir alcançar um objetivo.

Mas eu diria que ser uma pessoa boa é estar em paz com sua própria consciência. Claro, aqui não falo em passar por cima de leis e sair fazendo que bem entende e ainda ficar de bem com a consciência.

O que você faz condiz com o que você fala? Suas atitudes refletem seus pensamentos?

O que não vale nessa vida é pregar uma coisa e fazer outra. O discurso tem que casar com a atitude, senão fica confuso e sua credibilidade vai por água abaixo.

Observamos esse tipo de atitude nos mais variados cenários da vida. Seja em casa, no trabalho, na religião, em todos os lugares sempre tem alguém que fala algo e faz diferente.

Não dizem que o exemplo vale mais que palavras? Então, bora alinhar tudo isso para que a vida comece a fluir de forma mais fácil.

Palavras têm poder e atraem para sua vida aquilo que você diz. Mesmo que de forma inconsciente, a gente acaba atraindo aquilo que a gente fala, que acredita.

Que tal rever o que você anda dizendo e pensando? O universo lhe entrega aquilo que é pedido, desejado, mesmo que de forma inconsciente. 

Se sua vida "anda para trás", talvez seja hora de você tirá-la da marcha a ré, engatar a primeira e seguir em frente. 

Texto: Fabrício Santana

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Se tudo isso acabar, nós sucumbimos junto

Ela é uma mãe para todos. Uma mãe que cuida e oferece tudo o que é necessário para o desenvolvimento dos seus filhos. Uma mãe que dá alimento, mata a sede, oferece abrigo, conforto, alento. Sim, estou falando da Terra, este planeta onde eu, você e todas as outras espécies moramos.

Um lugar generoso, que nos oferece tudo que é necessário para nossa sobrevivência. E como esse lugar tem sido maltratado. Somos quase nove milhões de espécies compartilhando o mesmo espaço. Plantas e animais num mesmo ambiente. E entre as espécies animais, a mais inteligente, a mais desenvolvida e a mais cruel delas, a espécie humana (aproximadamente 8 bilhões de seres).

Somos capazes de facilitar caminhos inventando meios de locomoção mais ágeis. Fomos capazes de desenvolver a agricultura para matar a fome de bilhões de pessoas mundo afora. Fomos capazes de encanar a água e levá-la para onde fosse necessário. A espécie mais inteligente também é a mais arrogante.

Somos capazes de explorar até a última gota de material, de matar pelo simples prazer de tirar uma vida. Somos prepotentes em querer controlar o clima e construir onde não é seguro. Invadimos rios, lagos e até oceanos. Canalizamos tudo, colocamos debaixo do solo, pavimentamos e ainda temos a audácia de reclamar quando tudo se alaga.

Acuamos a água em represas, canaletas e onde mais for preciso. Deixamos a terra exausta, exigindo produções recordes de grãos ou seja lá qual for a produção da vez.

Sujamos o ar que nós mesmos respiramos e tornamos fétidas e imprópria para consumo á agua. Toneladas e toneladas de fumaça e gases são jogados a esmo na atmosfera. E ainda temos a mesquinhes de pensar no próprio umbigo e no lucro quando retiramos florestas inteiras do nosso caminho para abrir espaço para agricultura, agropecuária, estradas e tudo mais o que for necessário.

Maltratamos, sugamos e nos esquecemos de que temos apenas este espaço para viver. Não cuidar do lugar onde se vive é a maior estupidez humana. Demarcar e chamar de nosso, o que de fato não é, mostra que de evoluídos não temos nada.

A mesma espécie que cria pontes, ergue muros, se divide, se separa, se isola e destroi.

Nem mesmo uma pandemia, onde um inimigo invisível nos ameaça, foi capaz de nos colocar nos trilhos novamente.

Roubo, falsificação, crimes, desvios e mais uma série de canalhices feitas por esta espécie, nos faz ficar de joelhos diante deste caos que nós mesmo criamos. Não falo aqui de criar doença, e sim, da falta de estrutura e da vontade de levar alguma vantagem em cima do outro.

Quem sabe não seja a hora de ser mais solidário, menos egoístas e individualistas? Talvez se nos todos fossem capaz de dar as mãos, o cuidado com o planeta seria muito mais fácil. 

Mas, em meio a prepotência de uma única espécie que se diz superior às outras, vamos vivendo um dia de cada vez e tentando escapar enquanto não chega a nossa hora.

Deixo aqui um recado: se tudo isso acaba, nós sucumbimos juntos, e não há dinheiro que será capaz de reverter tal situação. Afinal, dinheiro não se come, não se respira, não mata a fome nem a sede. 


Texto: Fabrício Santana