quarta-feira, 12 de maio de 2021

Qual o seu limite?

Quantas vezes você já chegou ao seu limite? Quantas vezes pensou que não mais suportaria uma situação?

Nesta semana recebi uma mensagem que dizia que quando se chega ao limite Deus chega com a providência. A mensagem ainda dava exemplos dizendo que "o limite de Moisés era o mar e Deus abriu. O limite de Abraão era a morte de Isaac e Deus proveu o cordeiro. O limite de Cristo era a morte e Deus o ressuscitou".

E você, qual seu limite? 

Uma outra mensagem que chegou até mim nesta semana dizia: "não se deixe afundar ao nível do problema, erga-se ao nível da solução".

Muitas vezes nos vemos sem saída, acreditamos não ter mais o que fazer diante de algo. Mas basta colocar as ideias em ordem e elevar o pensamento a Deus que a solução provavelmente brotará.

Se desesperar, entrar em pânico não ajudará. É difícil manter a sanidade, a paciência, a calma diante de algo que nos tira do prumo, mas já dizia a sabedoria popular que tomar atitude com a cabeça quente só nos faz meter os pés pelas mãos. Não resolvemos e ainda podemos piorar a situação.

Eu diria que é um exercício diário o de aprender a ser mais controlado, manter o prumo mesmo quando tudo desaba (seja na família, com amigos ou no trabalho). Em algum momento parte do seu "mundo" vai se abalar com algo e você terá que ser forte para contornar e ainda tirar um aprendizado de tudo isso.

Quando digo ser forte não é para suportar humilhações e coisas do tipo. Ser forte é ter, ou aprender a ter, a sabedoria necessária para solucionar adversidades. A roda, a ponte, o computador, a seringa, a agulha, uma caneta, tudo o que temos foi inventado diante de uma dificuldade. Alguém se emprenhou em solucionar um problema e a evolução foi acontecendo. 

Mais do que evoluir tecnologicamente, precisamos evoluir internamente. É a tal evolução do espírito. 

Quando, ao invés de reclamarmos, arregaçamos a manga e enfrentamos a adversidade e o desconhecido, crescemos, evoluímos e se brincar ainda ajudamos um monte de gente, ou talvez a humanidade inteira.

E então eu te pergunto novamente: qual seu limite?


Texto: Fabrício Santana


segunda-feira, 3 de maio de 2021

Perder pode ser melhor do que ganhar. Acredite!

Quando você faz alguma oração você está pronto para receber ou para perder? O que você espera como resultado da oração?

Nesta semana recebi um texto, de um autor desconhecido, que diz que ao fazer uma oração é preciso que você esteja preparado para perder. Achou estranho? Calma que eu explico.

Na maioria das vezes queremos receber algo quando pedimos. Quando falamos com Deus, na maioria das vezes, estamos querendo receber uma graça, uma benção, um bem material, ou que uma situação se resolva (da forma como achamos melhor).

Mas você já parou para pensar que perder, às vezes, pode ser a melhor alternativa? Isso mesmo. Que tal se ao orar você perdesse toda sua raiva, rancor, orgulho, ganância, inveja, luxúria, egoísmo, mentira, e mais um monte de sentimentos ruins?

E se você perdesse também a impaciência, o desânimo e a preguiça? Seria uma benção, não seria?

Então, ao invés de focar todo seu pensamento no que quer ganhar, talvez seja melhor focar naquilo que quer se livrar. Quando nos livramos de algo que não nos serve, sobra espaço para aquilo que realmente nos é útil.

Quando a alma está em paz, sobra espaço para crescimento espiritual e uma "revolução" acontece com a gente, com o meio em que vivemos e tudo parece fluir melhor na direção que queremos. Nos livrar de algo pode ser um ganho e tanto na vida.

E aí, você precisa perder algo? Do que está precisando se livrar? Pense e deixe logo para lá aquele fardo extra, inútil, que você insiste em carregar.


Texto: Fabrício Santana