Jornalista, amante da boa comida e loucamente apaixonado por uma viagem. Mas você deve estar perguntado por que meu blog tem esse nome. Simples! Minhas sobrinhas quando eram pequenas tentavam me chamar de Tio Fabrício.Mas era difícil a pronúncia para elas. Daí veio o TI de tio e o Fa de Fabrício. Elas achavam mais fácil falar assim. E daí o apelido pegou na família. Tio Fa, virou Tifa. Por isso o nome.
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
Ou você se adapta ou será carta fora do jogo
terça-feira, 10 de novembro de 2020
O que você aprendeu com o sofrimento?
O teólogo, professor, escritor e mentor Luciano Stein postou na rede social dele que "Existem fórmulas da vida que só se revelam no sofrimento. O sábio busca aprender ela com aqueles que já passaram, assim consegue evitar muitos problemas. Mas, mesmo que esteja vivendo um momento que não estava preparado para evitá-lo, a busca da Sabedoria é muito mais gratificante do que a vitimização, terceirização ou insolvência diante do problema. Jó nos ensina como ser sábio e aprender a aplicar fórmulas que nos capacitam a manter a fé e fundamentar-se naquilo que sabemos ser o certo".
Pegando esta fala de Luciano como pontapé inicial da nossa conversa, você já parou para pensar o que aprendeu em um momento de sofrimento? Quais as lições que você tirou naquela hora em que o mundo parecia desabar?
Sabe quando você se encontra sem saída e parece que uma situação já não tem mais jeito de ser resolvida? Pois é, isso é mais comum do que você imagina e acontece com quase todas as pessoas pelo menos uma vez na vida.
Mesmo quando deixamos algo ou alguém para lá, desistimos, largamos, não nos interessamos mais, mesmo quando fazemos isso estamos tomando uma decisão. Às vezes quando falamos que não tem mais jeito e decidimos abandonar o barco, isso é uma decisão.
Lá na frente, quando a tormenta passou e olhamos parar trás podemos até pensar "nossa, mas era tão óbvio resolver aquela situação. Como não vi isto?"
Acontece que vamos amadurecendo com o passar do tempo. O meu eu de hoje é completamente diferente do meu eu de dez, vinte, trinta anos atrás, e será diferente do meu eu daqui dez, vinte, trinta, cinquenta anos.
Mesmo que a gente não perceba vamos nos modificando. Algumas pessoas para pior, outras para melhor, mas o fato é que jamais ficamos iguais por toda uma vida. Mudamos nossas opiniões, nossa forma de pensar, de agir.
Se você já está na casa dos 30 anos, pense em como você agia na adolescência. Provavelmente você era muito mais impulsivo(a) do que hoje. E quando chegar à terceira idade com certeza será diferente do que é hoje.
quando perdemos alguém ou temos que modificar uma situação contra nossa vontade, nossa capacidade de aceitação nem sempre é espontânea. Levamos tempo para assimilar uma mudança, ainda mais se acontecer de forma brusca.
Mas com a experiência que vamos ganhando ao longo da vida percebemos que em toda e qualquer situação tiramos algum ensinamento. Seja ficar mais paciente, seja olhar para o próximo com mais amor, mais empatia. A gente sempre aprender algo nas situações adversas.
Pense num barco em meio a tempestade. Na pior das hipóteses você terá aprendido a se equilibrar enquanto tudo balança e talvez até a nadar ou flutuar se cair na água.
Assim é a vida. Mesmo que de vez em quando ela nos balance fortemente de um lado para o outro, a gente aprende a se equilibrar e seguir em frente.
Mudar pode até ser dolorido e assustador, mas é algo que não podemos ignorar. E na maioria das vezes saímos mais fortalecidos do "furacão". E você, o que aprendeu com o sofrimento?
Texto: Fabrício Santana
terça-feira, 3 de novembro de 2020
Coragem é a materialização da fé
Em uma entrevista na semana passada ao programa Mulheres da TV Gazeta, Luciano Stein que é escritor, teólogo e professor, disse que "a ausência de coragem torna a pessoa refém de uma realidade que não gosta" e que a "coragem é a materialização da fé".
Se você parar para pensar, quantas vezes você se sentiu refém de algo ou alguém? Quantas vezes você fez ou deixou de fazer algo preocupado(a) com o que os outros iriam pensar?
Seja pelo trabalho, pela cultura financeira de consumir, pela religiosidade, crenças, família ou amigos, todos nós estamos de alguma forma "amarrados" a convenções que não nos fazem felizes.
Muita gente acredita que porque algo sempre foi assim não pode mudar. Tem quem chame de tradição a forma como algo é feito na sociedade. Por anos e anos aquela "tradição" é levada adiante. Alguns gostam, outros não, outros ainda nem entendem o motivo pela qual ela é realizada, apenas reproduzem o que aprenderam.
Muita gente está no "modo automático" da vida. Muitas tarefas, muitas situações são feitas por fazer, para agradar a todos que estão ao seu redor. Mas e você, onde se enquadra nisso tudo?
Quer um exemplo? Festas de fim de ano. Tem quem ame, tem quem odeie. Tem quem goste de reunir família e amigos, tem quem goste de ficar sozinho em casa refletindo, tem quem não ligue, tem quem acha que é só ganhar presentes, tem quem coloca todos os costumes da religião a frente de tudo e todos. É uma variedade de sentimentos nesta época do ano. Mas a pergunta que não quer calar: se você não gosta, por que participar?
As pessoas vão falar sim, afinal muita gente gosta de falar da vida dos outros, mesmo não tendo nada a ver com a situação. Mas se o falatório todo não te prejudica em nada, não prejudica seu trabalho, não prejudica seu modo de viver, por que se torturar em fazer algo só para agradar todos à sua volta?
Tem gente que é feliz sozinho nesta época do ano. Tem gente que é feliz levando uma vida mais solitária com poucos e bons amigos. Já tem aqueles que para "viver" é preciso reunir a galera, fazer uma festa, ter bebida e comida da boa.
O que muita gente não compreende é que as pessoas são diferentes, e isso é que faz a mágica da vida acontecer. A pluralidade é o motor disso tudo. Se todos fossem iguais e tudo fosse sempre da mesma forma, qual seria a graça de tudo?
Portanto é preciso se desprender destas amarras que nos são impostas e começar a viver realmente aquilo que lhe faz bem, lhe faz feliz. Dizer não pode a primeira vista ser algo assustador, incômodo. Mas saber dizer não, saber impor limites ao que você gosta e ao que você não gosta com certeza fará sua vida muito mais prazerosa. E quando digo prazerosa é para você.
Mas para tudo isso como disse Luciano Stein na entrevista, é preciso ter coragem. E ter coragem é algo que nem sempre todos tem. Sendo assim, encontre ai dentro de você sua coragem e se liberte. Viva aquilo que você gostaria de viver, no seu tempo, do seu jeito. Materialize sua fé. Tenha coragem e acredite, tudo ficará bem. E o melhor, do seu jeito.
Texto: Fabrício Santana